Da Subjectividade e do Porvir.

Sou mais ou menos aquela pessoa que erra e falha.
A toda a hora.
Porque errar e falhar é O melhor.

Não percebo nada, sou preguiçosa e distraída e recuso algumas (OK, muitas...) formas de conhecimento.
No entanto, há umas formas de conhecimento que me falam ao coração.
Estão normalmente na televisão e nos livros.
Também na observação.

Se o mau karma dá uma volta e regressa, quero acreditar que o bom karma dá o mesmo passeio.

Gostava de entender o que é a contemporaneidade, mas acho que isso está reservado para o futuro.

Desde o Japão que não consigo pensar em muitas coisas a não ser no efémero e em como a minha vida é absoluta e inteiramente dedicada a essa arte.
Não morro se perder um disco duro, uma carteira, os documentos...
Os objectos podem todos perder-se, desde que saiba por onde recomeçar.

É essa coisa de arregaçar as mangas.
Sem dobras.
Só levantar mesmo os excessos que incomodam.

Não sei o que é que significam essas frases que povoam uma certa memória colectiva, mas gostava de saber.
Gostava de saber o que é que significa realmente stay gold ou true till death ou i'm gonna stay young until i die ou keep it real ou...
Não sei.
Só sei interpretar os vários sentidos que possam ter.
Agora, se há coisa em que reparo é que os que as reivindicam não as sabem por em prática.
Citar é fácil.
Já a digestão envolve uma sistematização mais complexa.

Saber só ocupa lugar.
Mas raciocinar e produzir ocupa muito mais.
E demora.