O Bom, O Mau e O Vilão

Uma das coisas que sempre me atormentou foi dizerem-me, desde pequena, que mais vale ter pouco, mas bom, do que muito, mas ranhoso.
Por força de ser a mais nova, fui herdando, e devo confessar que a partir de uma determinada altura, criei uma espécie de alter ego que só gostava de coisas herdadas, e recebia todo o tipo de objectos e roupas, de todo o tipo de sítios.
E numa família onde se cultiva o (d)escrito no primeiro parágrafo, hão-de calcular o que ainda hoje me acontece: tenho aos quilos, aos montes, em excesso, mas... tudo em bom. Nada se estraga, dura anos e resiste às intempéries.

Ainda assim, a questão aqui é outra:

O pouco mas bom só resulta se a pessoa em questão também for boa?